sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Construção Verde


Com a crise ecológica e a necessidade de mudança, a sustentabilidade tem aparecido muito na mídia ultimamente e já está afetando as nossas vidas e maneira de pensar. Nesse contexto, tem despertado o interesse de muitos setores de produção, como a construção civil e arquitetura, fazendo surgir no Brasil um mercado que tem crescido, o da construção verde.  Esse tipo de construção, antes restrito a grandes empreendimentos, está chegando nos de menor escala e satisfazendo os moradores. Nos EUA, o número de edifícios verdes devem aumentar até 18% até 2015, graças ao reconhecimento de potencial de redução de custos e a  incentivos governamentais. No Brasil, a câmara já estuda junto aos bancos e instituições financeiras o financiamento e incentivo a esse tipo de obras.
Para ser sustentável, qualquer empreendimento humano deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Além do aproveitamento dos recursos naturais, de água e energia, há preocupação com os materiais utilizados e  transporte do mesmo, o impacto que vai haver na comunidade, geração de resíduos e em criar ambientes saudáveis utilizando tecnologias para regular acústica e temperatura. Esse tipo de construção não deve agredir o meio ambiente seja no processo de obtenção e fabricação de materiais, durante a construção e nem depois  de finalizada. Os custos de construções como essa costumam exigir um valor inicial 5% maior que a média, mas esse valor acaba sendo compensado com a economia na manutenção e operação da casa, que pode chegar a 25%.     
Cresce também a busca por selos de certificação ambiental, até mesmo pela propaganda e valorização do produto. O Brasil acabou de conquistar o quinto lugar em um ranking produzido pela empresa Leed (Liderança em energia e design ambiental) de países com mais construções certificadas com selo verde. Ficou atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes, Canadá e China. E nosso país espera aumentar ainda mais esse número com as construções voltadas para as competições esportivas que acontecerão aqui nos anos de 2014 e 2016. O Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) lançou em 2010, a carta verde com recomendações para que os projetos para a Copa de 2014 adotem práticas de  construção, urbanismo inclusivo e materiais como menor impacto ambiental.
Para quem ainda mora em construções tradicionais e se preocupa com o meio ambiente, há algumas soluções simples de uso racional que podem ser colocadas em prática como as citadas abaixo:
·         Desligue os aparelhos eletrônicos da tomada sem deixá-los no modo “stand by”;
·         Utilize lâmpadas econômicas (fluorescentes);
·         Utilize mais a luz e ventilação naturais, com janelas amplas;
·         Ao comprar eletrodomésticos, escolha os com a maior eficiência energética;
·         Coloque a comida em recipientes, de modo a reduzir as trocas de água entre alimentos e o ar interior do refrigerador;
·         Feche a torneira ao se ensaboar ou escovar os dentes;
·         Utilize misturadores de ar no chuveiro;
·         Pinte de branco superfícies expostas diretamente ao sol, como telhados e chão, aumentando o conforto térmico;
·         Capte e utilize a água da chuva para irrigar quintais e lavar calçadas.
Se realmente essa idéia se multiplicar cada vez mais, chegando em escala global e se popularizando,  teremos mais uma arma na luta contra a crise ambiental.

Patrícia Valim

Fontes consultadas:


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Porque devemos respeitar a vida...

                                     Fotos do Concurso "Os pássaros mais raros do mundo"


 Espécie de papagaio foi clicada na Nova Zelândia (Foto: Copyright Shane McInnes / The World Rarest Birds)
 

Dois mergansos, que se alimentam só de peixes, são registrados pelas câmeras de fotógrafo que participou do concurso. (Foto: Copyright Adam Riley / The World Rarest Birds)
 

Foto do brasileiro Sávio Freire Bruno mostra pato-mergulhão e ficou bem colocada entre os finalistas do concurso. (Foto: Copyright Sávio Freire Bruno / The World Rarest Birds)



Rafaela Peixoto 

Extinção da fauna e da flora.


A constante agressão ao meio ambiente de diversas formas entre várias conseqüências, tem o efeito de causar a extinção de espécies da flora e da fauna.  Extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre. Ocorre de forma natural como consequência evolutiva e de forma causal como consequência do desequilíbrio no ecossistema ou no habitat provocados pelo homem.
A extinção é devido ao desequilíbrio causado pela ação humana nos ecossistemas. Esse desequilíbrio pode ser por desmatamento, poluição o que causam alterações em seu habitat, deixando-o de forma inviável a vida da espécie. Além dessas alterações o ser humano afeta ainda mais por meio de captura ilegal, biopirataria e vendas dessas espécies.
Essa situação de extinção é alarmante não só no Brasil mas também ao redor de todo o mundo. Aumenta cada vez mais a lista de espécies extintas, de acordo com a BBC de Londres, o Brasil é um dos cinco países com mais espécies em extinção. Uma rede ambientalista lançou uma lista de 15.589 espécies de animais e plantas que correm risco de extinção  e o Brasil é um dos países onde o problema é mais grave, segundo o estudo. A União pela Preservação da Natureza (IUCN) afirma que o número de animais, plantas e fungos ameaçados pode ser muito maior do que este, já que menos de 3% do 1,9 milhão de espécies catalogadas puderam ser avaliadas até o momento. A entidade também calcula que o ritmo de extinção na natureza nos últimos 100 anos corresponde a algo entre 50 e 500 vezes mais do que o registrado em épocas anteriores, de acordo com análises de fósseis. O Brasil aparece ao lado da Austrália, do México, da China e da Indonésia como um dos países que reúnem o maior número de espécies ameaçadas.
Uma das formas de se combater essa extinção é a denúncia, uma arma simples e poderosa. Através da denúncia evitamos todos os mal-tratos cometidos a esses animais, como ficarem apreendidos amontoados e minúsculas caixas.
Até quando o homem não vai entender a importância do respeito? Respeito a VIDA!


Rafaela Peixoto

Consumo consciente


Quando você olha ao seu redor o que você vê de errado? Tem algo acontecendo ao seu redor e você não se dá conta?
Buraco na camada de ozônio? Aumento da temperatura? Extinção de animais e formas de vida vegetal? Isso não faz diferença no seu dia-a-dia tão corrido e cheio de problemas?
Acredite...  você também está sendo afetado!
A partir do momento da história da humanidade que o homem descobriu seu poder para controlar as coisas, através do uso de sua inteligência para criar ferramentas e instrumentos, ele passou a dominar. Descobriu que podia ter liberdade e ser autônomo. Essa autonomia garantiu ao ser humano uma característica: a individualidade. Com o desenvolvimento de novas tecnologias as relações pessoais mudaram e ele com a moeda na mão percebeu que podia muitas coisas. O individualismo, o capital nas mãos e a ânsia por poder garantiu a sociedade moderna um consumismo exacerbado. O indivíduo passou a acreditar que para SER deveria TER. A demanda por recursos naturais aumentaram e junto um desequilíbrio deste sistema garantindo um futuro escasso da natureza.
O consumo consciente tem como idéia transformar o ato de consumo em uma prática permanentemente em cidania. Consiste no suprimento das necessidades especiais levando em conta seu reflexo na sociedade, economia e meio ambiente.
Esta forma nova forma de pensar no consumo é uma das ferramentas que podem auxiliar na diminuição da agressão ao meio ambiente.
O consumo consciente tem com o ferramenta a idéia dos 3 R’s Repensar Reutilizar e Reciclar.
·         O REPENSAR está intimamente ligado as características já citadas da sociedade moderna aonde rege o capitalismo, será que necessitamos mesmo de tudo que compramos? O repensar e rever suas reais necessidades. As coisas compradas são necessárias para me suprir ou é apenas uma reflexo do capitalismo consumista?
·         O REUTILIZAR está baseado no que compramos tem uma vida útil maior do que pensamos, devemos achar alternativas de uso para tal objeto. Será que uma garrafa pet após ter seu conteúdo utilizado já pode ser descartada não me servindo para mais nenhuma atividade?
·         O RECICLAR é o ato de que através de vários processos um determinado material retorne ao seu ciclo de produção, após já ter sido utilizado e descartado, para que novamente possa ser transformado em um bem de consumo, assim economizando energia e preservando os recursos naturais e o meio ambiente.
 “Os problemas ecológicos não dependem de uma simples solução técnica, reclamam uma resposta ética. Requerem uma mudança de paradigma na vida pessoal, na convivência social, na produção de bens de consumo e, principalmente, no relacionamento com a natureza.Trata-se, no fundo, de uma transformação de mentalidade e de visão do mundo.” José Roque Junges RBB

Rafaela Peixoto

Fontes consultadas:
Revista Brasileira de Bioética Volume 2 Número 01  - 2006

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Meio ambiente: Uma questão de direito e dever

Hoje em dia tem aumentado a preocupação e conscientização acerca dos problemas ambientais que temos enfrentado e da necessidade de mudança. Mas isso tem sido apenas um discurso sem efetividade na medida em que nos conformamos com o mundo em que vivemos? De quem seria a responsabilidade do cuidado?
Não sei se todos sabem, mas na nossa Constituição Federal há um capítulo dedicado somente à questão ambiental. Em 1988, a Constituição procurou definir as competências da federação e também promover a descentralização da proteção ambiental, estendendo a estados, municípios e o distrito federal.
A Constituição determina que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Por esse fragmento, podemos perceber que não somente o Estado, mas a população também tem responsabilidade na defesa e preservação. O Estado deve planejar, administrar e incentivar condutas que garantam esse ambiente equilibrado, mas também deve haver a participação do cidadão para que esse direito seja conquistado.
O nosso modo de viver, organizar e gerir os nossos recursos e tecnologias geram impacto no meio ambiente e na qualidade de vida. Portanto, estamos em conflito com o nosso próprio bem viver e destruindo o alicerce da nossa vida.  
Se as políticas ambientais forem corretamente desenvolvidas, irão melhorar  não só o meio ambiente natural, mas também as condições sociais e individuais. Para isso, é preciso encarar o tema como interdisciplinar e fazer um estudo envolvendo questões éticas, teóricas e práticas e analisar a relação do indivíduo com os outros seres vivos, refletindo também sobre a realidade social.
É preciso uma nova atitude, cobrando do Estado o nosso direito ao ambiente equilibrado e vida saudável e cumprindo o nosso dever como cidadão que toma responsabilidade por si mesmo e pelo ambiente que o cerca e do qual necessita para viver e se desenvolver adequadamente.

Fontes consultadas:
CARVALHO Fernanda M. F. Reflexões sobre Bioética Ambiental. O Mundo da Saúde São Paulo: 2006.


Patrícia Valim

vídeo Mundo das àguas

Esse vídeo é parte de um trabalho do colégio da minha irmã que eu ajudei a fazer e apesar das limitações tecnológicas da produção caseira, achei muito rico pra ilustrar o post da minha colega. Vejam até o final!



Patrícia Valim

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Água doce e limpa: um tesouro que está sendo perdido

      



         Inodora, insípida, incolor.  Um bem da natureza... Possue incontáveis utilidades, que vão desde manter a umidade atmosférica, servir de meio para navegação até meio de sobrevivência para seres aquáticos. Solvente universal, presente em todos os seres vivos, a água não é só necessária, ela é essencial à vida. Talvez por ser muito abundante ela se tornou tão banal que sua presença não nos chama muita atenção. Poucos de nós têm dedicado atenção à origem, às propriedades peculiares e à distribuição cíclica desse importante elemento da natureza. O ser humano não tem tido muita cautela em sua utilização e conservação ao longo dos séculos. E cada vez mais assistimos ao terrível filme que tem como tema a escassez de água doce e limpa. 
         A água doce no Mundo corresponde a apenas 2,5% do total. Da quantidade total de água somente 0,02% está disponível em lagos e rios que abastecem as cidades e pode ser consumida. Desse restrito percentual, uma grande parcela encontra-se poluída, diminuindo ainda mais as reservas disponíveis. Alguns países concentram elevada porcentagem da água doce disponível, como o Brasil que possui cerca de 12 % da água doce do mundo; porém essa água é desigualmente distribuída. Aliás o problema da má distribuição de água afeta o mundo inteiro. Quem menos consome água possui em grande quantidade e vice-versa. Países pobres também são bastante afetados pela escassez de água doce e utilizável (potável). Aí nesse caso temos também um problema social identificado. A atual escassez de água doce está ligada a fatores como mau uso da água, uso inadequado do solo (desmatamento), escassez devido ao excesso na captação ou desvio de água entre bacias, poluição dessa água, entre outros.
         A poluição da água doce é um assunto que merece uma discussão à parte. Na utilização dos recursos naturais o homem comete um grave erro: a contaminação desses recursos. Com a água não é diferente; lixos, esgotos, dejetos industriais e mineração sem controle contribuem para essa poluição. Ela pode causar desde desequilíbrio no ecossistema aquático, como o aumento de oxigênio, até uma contaminação que pode vir a causar a morte de toda a vida que nela habita. A água contaminada pode carrear doenças, produtos letais e ser desaconselhada para uso. E aí devemos entrar novamente na discussão do papel do homem no processo de apropriação da natureza e nesse caso de degradação. O homem não enxerga que ao causar tal dano à natureza, na verdade causa a ele mesmo.
         Como pudemos perceber a água é um recurso natural renovável, que não se perde, mas como tudo na natureza pode ser transformada a uma água não utilizável. Como evitar essa futura escassez, a cada dia mais evidente? Medidas com certeza devem ser tomadas inicialmente pelo próprio governo e cada um de nós pode dar sua contribuição. Não lavando calçadas com mangueiras e nem jogando lixo na beira de rios, por exemplo. Medidas em relação ao tratamento dado ao solo devem ser implantadas, localização de indústrias deve ser restringida, proteção dos leitos dos rios e a água de esgotos pode ser tratada. Se mais atenção for dada a estas e tantas outras questões que envolvem o recurso água, ainda poderemos salvar esse bem  tão indispensável a nossas vidas.

Regina Cardoso